segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O bom filho da Pedreira, Bonfiglio de Oliveira

AO SOM DA ORQUESTRA EU VOU .
VEJO A CIDADE CANTAR: "GLÓRIA", AO LUAR !
O “ANJO NEGRO” VOOU ,
O MUNDO FOI CONQUISTAR ... “LA LA IÁ LAIÁ LAIÁ” ...
(REFRÃO)

AMOR, A EMBAIXADA CHEGOU !
MEU CORAÇÃO PULSOU, PULSOU .
SER BAMBA É TER FÉ NA VIDA ,
NO DESPERTAR DE UM NOVO DIA .
O MORRO "PLANTA" A SUA RAIZ :
JUSTIÇA, PAZ, PROSPERIDADE .
SEM PRECONCEITO, VOU SER FELIZ ,
ME EDUCAR NA FORÇA DA COMUNIDADE .
LÁ DO "ALTO", DA PEDREIRA ,
BOM FILHO EU SOU !
A MÃE NEGRA, LAVADEIRA ,
ME ABENÇOOU !
(BIS)
"DOUTORES", LETRADOS, POETAS .
GUERREIROS ALERTAS ,
"GILBERTOS", ARTISTAS ... SAMBISTAS .
EXALTAM NOSSO GÊNIO MUSICAL ,
BONFIGLIO DE OLIVEIRA IMORTAL .
AUTOR, COMPOSITOR, MAESTRO, PISTONISTA ,
COM CARMEN MIRANDA FEZ SARAU .
AUTOR, COMPOSITOR, COM O AMIGO PIXINGUINHA ,
ENCANTOU , FOI SUCESSO NACIONAL .
"CHOROU" CHORINHOS, "VALSEOU" SEU IDEAL .
 (Compositores: Márcio Arrezzi, Marcelo Betti
e Cláudio Braga.
) Samba enredo carnaval 2002 Embaixada do Morro


Nasceu em Guaratinguetá em 27 de Setembro de 1894, aprendeu os primeiros acordes com o Pai contrabaixista da "banda Mafra" (banda beneficente da cidade) tocou Bumbo durante dois anos e graças ao maestro Acosta aprendeu a tocar Trompete. Mais tarde foi convidado pelo diretor do colégio São José (colégio para meninos da cidade) para reorganizar a banda da escola onde compos sua primeira obra, o dobrado "padre Frederico Gióia" dedicada ao diretor do colégio.
Foi ouvido pelo Maestro e violinista Lafaiete Silva e convidado a ir para o Rio de Janeiro para ser trompetista da orquestra que dirigia no Cinema Ouvidor. Após concluir de trompete, começou a atuar como trompetista e contrabaixista em diversos teatros e cinemas cariocas, inclusive na Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, sob a regência de Francisco Braga.
Em 1917, ao lado de Pixinguinha, participou do Grupo Caxangá. Em 1918, em Guaratinguetá (SP), compôs a valsa Glória, em homenagem a uma jovem por quem se apaixonara. Mais tarde, a música recebeu versos da poetisa Branca M. Coelho e foi gravada por Gastão Formenti na Columbia, em 1931.
Em 1919, participou como compositor e diretor de harmonia do desfile do rancho Ameno Resedá, tornando-se conhecido então como compositor de marchas-rancho. Integrante da Companhia Arruda, atuou em teatros de revistas, excursionando pelo Brasil com diversas orquestras e conjuntos. Viajou ainda pela Itália, França e Espanha e, com a Companhia Jardel Jércolis, apresentou-se em cidades portuguesas.
Na década de 30, como solista e integrante de orquestra de estúdio, atuou no Programa Casé, da Rádio Philips. A 17 de outubro de 1931, gravou na Victor, em solo de trompete o choro “Flamengo”, dedicado ao bairro carioca em que residiu. Também como trompetista, em 1932, passou a atuar com o Grupo da Velha Guarda, continuando no conjunto quando se transformou nos Diabos do Céu.

No carnaval de 1934, obteve grande sucesso com a marchinha Carolina, composta em parceria com Hervé Cordovil. Foi considerado um dos maiores instrumentistas de sopro do seu tempo, ao lado de Pixinguinha e Luís Americano.
Faleceu no Rio de Janeiro em 16 de maio de 1940.



Nenhum comentário:

Postar um comentário